segunda-feira, 25 de maio de 2009

Uma nova alegoria depois da caverna


Após sete horas intensas no mundo inteligível platônico, deparo-me com uma nova e interessantíssima alegoria, dessa vez pertencente ao aparente mundo sensível:

Ian Curtis e nosso famigerado Donwood são convergentes em nossos cognoscíveis pensamentos, posto que tratam de maneira sublime o "Portrayal of the traumas and degeneration".

Penso nesses traumas de maneira inata, como se estivessemos fadados a uma eterna facada no peito, e assim, degenerando até a nossa potência suicida inconsciente.

Como um esmero mecanismo de sobrevivência, o despotismo e a violência castradora do superego funcionam com imenso "êxito" nos momentos mais niilistas e indigestos do cotidiano; "talvez" aconteça dessa forma por conta de uma famigerada covardia, ou seja, aquele mesmo posicionamento estóico, "cuzão" se preferir.

Pois bem (ou mal), permanecerei, nesse sentido, na penumbra daquela conhecida caverna, com os pés e mãos acorrentados pelo moralismo convencional, aguardando a degeneração junto do senso comum, fingindo ser completo no mundo das aparências e me ludibriando com a pseudo realidade que as suas sombras me proporcionam.


"El sueño de la razón produce monstruos"



sábado, 16 de maio de 2009

Miserabilismo coletivo

Itaquaquecetuba - Linha F

Variante, ali onde "vareia" e nada varia;

esquálidos rostos refletidos nas portas cromáticas,

o amor foi sucumbido pela discriminação.