E nos mocambos de nossas veias
escorre o líquido séquido da memória
- pulsante intermédio entre o acaso e a alma.
Límpidos e gritantes espasmos
suspendem os cantos líricos
que evidenciam sublimantes existências.
O amor oblíquo e obtuso,
intermitente e obscuro,
abstrai as flores de nosso abismo.
Um respiro irrompe os caminhos
de tantas flores e espinhos
no devaneio inesquecido.
Seus cabelos escorrem
por entre as cores de meu espírito:
sórdido tapete em meus delírios.
E sobre a súbita existência
os demônios em essência
exalam míticas decadências.
"Como um sangue novo / como um grito no ar / correnteza de rio / que não vai se acalmar"
domingo, 21 de abril de 2013
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