sexta-feira, 24 de maio de 2013
Flagelo sidártico
Dançava um seco e denso ciclo
suspirando os espinhos doces
da saliva esquálida de seu abismo
Sob a aurora gélida do Nepal
escarrou o último gosto esperançoso-
um majestoso náufrago viscoso
Como imponente mantra mítico
o ente tísico e melindroso
suspira seu caos, suspenso desgosto
E no futuro fétido como Ganges
sucumbirá em fezes sua falange:
o Dharma terno suicidante.
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