Sei de coisa nenhuma
De tanto conhecer, desconheço
a obviedade do saber.
Sabe-se, quando se sente, que
conhecer é inerente, imponente.
Não saber de coisa alguma,
saber do desconhecer -
Desconhece, segue o que conhece.
Afinal, até qual instância
(des)conhece?
Razão? Quanto custa
um sopro de razão?
Desapropria-se do desconhecer
conhecendo o que saber?
Quantos labirintos desmitificados,
páginas e pluralidade de signos
possíveis neste (des)caminho.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
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