sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Umbral intelectivo

Sei de coisa nenhuma
De tanto conhecer, desconheço
a obviedade do saber.
Sabe-se, quando se sente, que
conhecer é inerente, imponente.
Não saber de coisa alguma,
saber do desconhecer -
Desconhece, segue o que conhece.
Afinal, até qual instância
(des)conhece?

Razão? Quanto custa
um sopro de razão?
Desapropria-se do desconhecer
conhecendo o que saber?
Quantos labirintos desmitificados,
páginas e pluralidade de signos
possíveis neste (des)caminho.

2 comentários:

  1. Um dia...
    Surpreenderá a todos,não por ser exótico,mais pelo fato de poder ter sempre estado oculto,quando terá sido o óbvio!!
    Esse seu óbvio...
    É tão emocionante!!
    Sem palavras...

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